segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Ursa Maior






Lembro-me exatamente o dia que fiz esse trabalho, não estava com a menor intenção de produzir essa imagem numa porta de quarto. Depois de vários anos, eu vejo que não poderia estar em outro lugar da minha casa. Sempre me impressiono com a complexidade dessa tela, chegando a acreditar que determinada peça pode ser compreendida através dos anos. Os traços jamais serão  os mesmos, as sensações, o cheiro da tinta mal diluída, o pincel, tudo manifesta um certo ineditismo que procuro aproveitar ao máximo.
Anseios, desilusões, confusões guardadas nas gavetas mais profundas dos sentidos.Céu, cofre, onde cada pigmento se conecta com outro, numa espécie de pontilhismo, de perto aparentemente não representa nada, mas quando percebido de longe se transforma em mensagem mais que decifrável... 

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